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Mostrando postagens de setembro, 2017

Star Trek: Discovery; nerdice, cultura pop; vamos falar de racismo [de novo] e #takeaknee

[ATUALIZADO 04/09/2018] A gigante dos esportes Nike lançou ontem (03) uma campanha publicitária com o ex-Quarterback Colin Kaepernick com a frase " Believe in something, even if it means sacrificing everything " - algo como acredite em algo, mesmo que signifique sacrificar tudo . Em 2016 o jogador foi alvo de polêmicas envolvendo seu posicionamento diante pautas como violência policial e racismo. Com isso o ex-Quarterback é a nova "cara" da campanha Just Do It da Nike em 2018; e a empresa assumiu o risco do backlash respondendo: " Essa campanha é uma compilação dos atletas que mais inspiram, que correram atrás de seus sonhos não se importando com os obstáculos ou o resultado final." - leia mais .

Drik Barbosa, empoderamento, promiscuidade, Mulher-Maravilha e o short curto

Mulher-Maravilha/ Reprodução: Warner Bros Depois de assistir ao filme da Mulher-Maravilha e ouvir o verso da Drik Barbosa em Poetas no Topo 3.1 [mais uma vez]; ficou ainda mais pertinente em mim falar sobre as mulheres, sobre feminismo ( na visão leiga de um homem ) e sobre empoderamento. Pois bem, comecemos pelo filme e sua importância: Mulher-Maravilha é o primeiro filme baseado em quadrinhos de super-heróis com uma protagonista mulher - e a representatividade não para por aí. Já que a própria personagem foi criada num contexto para ser a antítese ao padrão de vida que as mulheres viviam a 76 anos atrás. E com maestria a diretora Patty Jenkins transmite essa mensagem de empoderamento durante o filme. Mostrando uma mulher forte, que não tem vergonha de suas roupas e nem precisa do aval de outro homem para usa-las, uma mulher que não está na posição de donzela em perigo - e também uma mulher que não é masculinizada por ser uma guerreira, Diana (Gal Gadot) no filme tem várias ca

O melhor e o pior, prêmiações, Kendrick Lamar e o "disco do ano"

Há algumas semanas (27 de agosto) o MC norte-americano Kendrick Lamar levou seis (de oito indicações) prêmios no VMA (Video Music Awards da MTV) pelo seu último trabalho DAMN. e embora esta seja uma grande conquista para um trabalho que é inegavelmente completo em sua execução, desde a arte das capas até os videoclipes – vide o da música HUMBLE. que foi premiado com melhor fotografia, a massiva campanha para afirmar DAMN. o disco do ano, mostra o lado industrial da música (e a arte como um todo) que tem a necessidade de classificar e categorizar obras, colocando-as como “melhor ou pior”. Parece que estou desmerecendo o álbum do Kendrick ou ele mesmo, mas o ponto é: essa necessidade do “melhor do ano” é uma vontade dessa mesma indústria de recompensar o artista – já que o disco good kid, m.A.A.d . city ficou famoso por ter sido esnobado do Grammy em detrimento de um artista branco, leia mais . E mesmo que não; todas as pessoas que consomem arte conse