A MELANCOLIA E A ROMANTIZAÇÃO DESNECESSÁRIA DE LANA DEL REY
Lana Del Rey é o nome artístico de Elizabeth Woolridge Grant, uma cantora e compositora norte-americana. Lana é conhecida por sucessos como Born to Die, Summertime Sadness, Blue Jeans etc, e é famosa no mundo Indie por suas músicas melancólicas com um timbre lento na maioria da vezes, que agrada principalmente o público jovem/adolescente.
Suas canções quase sempre possuem o mesmo tema: uso de drogas e álcool, depressão e ansiedade, suicídio e comportamentos abusivos. Lana tenta passar uma imagem positiva da melancolia e desses problemas, fazendo eles serem vistos como algo belo e normal.
Outra característica comum nas músicas de Del Rey é o seu som cinematográfico com diversos aspectos da cultura pop, principalmente o glamour da década de 1940/50(que pode ser visto em seu visual e videoclipes) e o tão falado “Sonho Americano”.
Na música Ultraviolence, lançada em 2014 ela canta a seguinte frase:
“Posso ouvir sirenes, sirenes
Ele me bateu e foi como um beijo” e continua, “Ele me feriu, mas parecia que era amor verdadeiro” - leia mais
A música parece falar que é natural estar em um relacionamento abusivo e que não há problema se o(a) seu(sua) companheiro(a) te agredir, já que ele(a) te ama. Reforça que atitudes obsessivas, ciúme excessivo e controle, são coisas normais em um relacionamento amoroso.
Em entrevista ao jornal inglês The Guardian, Lana disse que queria estar morta. A cantora ainda garante que a afirmação não é uma brincadeira. Perguntada pelo repórter Tim Jonze se ela vê glamour na morte, a artista responde: “Não sei. Talvez.”
A frase se popularizou na época da publicação da entrevista, e “querer estar morta” se tornou o lema da cantora para alguns fãs - link para quem quiser ler mais sobre
Lana glamouriza a morte quase o tempo todo em suas músicas, e são outros inúmeros exemplos seja no cinema, em livros etc.
Em um texto anterior sobre a série os 13 Reasons Why, eu abordei esse tema onde falei da personagem Hannah, que sofre uma romantização desenfreada no decorrer da série, principalmente na cena de seu suicídio
Nos tempos atuais, a depressão e outros problemas psiquiátricos são considerados algo bonito, trazendo a ideia de que é legal você viver com isso. Suicídio não é belo muito menos atraente, e não corresponde com o que vemos/ouvimos seja na internet, ou não televisão.
No ano passado, a artista lançou seu 4° álbum intitulado “Lust For Life”, que pode ser traduzido como “Tesão pela vida”, onde ainda exalta uma espécie de amor trágico em suas letras, mas que mostra uma perspectiva diferente da vida, deixando pra trás toda aquela ideia de o trágico ser algo atrativo.
Link completo pra quem quiser ouvir:
Lana Del Rey é o nome artístico de Elizabeth Woolridge Grant, uma cantora e compositora norte-americana. Lana é conhecida por sucessos como Born to Die, Summertime Sadness, Blue Jeans etc, e é famosa no mundo Indie por suas músicas melancólicas com um timbre lento na maioria da vezes, que agrada principalmente o público jovem/adolescente.
Suas canções quase sempre possuem o mesmo tema: uso de drogas e álcool, depressão e ansiedade, suicídio e comportamentos abusivos. Lana tenta passar uma imagem positiva da melancolia e desses problemas, fazendo eles serem vistos como algo belo e normal.
Outra característica comum nas músicas de Del Rey é o seu som cinematográfico com diversos aspectos da cultura pop, principalmente o glamour da década de 1940/50(que pode ser visto em seu visual e videoclipes) e o tão falado “Sonho Americano”.
Na música Ultraviolence, lançada em 2014 ela canta a seguinte frase:
“Posso ouvir sirenes, sirenes
Ele me bateu e foi como um beijo” e continua, “Ele me feriu, mas parecia que era amor verdadeiro” - leia mais
A música parece falar que é natural estar em um relacionamento abusivo e que não há problema se o(a) seu(sua) companheiro(a) te agredir, já que ele(a) te ama. Reforça que atitudes obsessivas, ciúme excessivo e controle, são coisas normais em um relacionamento amoroso.
Em entrevista ao jornal inglês The Guardian, Lana disse que queria estar morta. A cantora ainda garante que a afirmação não é uma brincadeira. Perguntada pelo repórter Tim Jonze se ela vê glamour na morte, a artista responde: “Não sei. Talvez.”
A frase se popularizou na época da publicação da entrevista, e “querer estar morta” se tornou o lema da cantora para alguns fãs - link para quem quiser ler mais sobre
Lana glamouriza a morte quase o tempo todo em suas músicas, e são outros inúmeros exemplos seja no cinema, em livros etc.
Em um texto anterior sobre a série os 13 Reasons Why, eu abordei esse tema onde falei da personagem Hannah, que sofre uma romantização desenfreada no decorrer da série, principalmente na cena de seu suicídio
Nos tempos atuais, a depressão e outros problemas psiquiátricos são considerados algo bonito, trazendo a ideia de que é legal você viver com isso. Suicídio não é belo muito menos atraente, e não corresponde com o que vemos/ouvimos seja na internet, ou não televisão.
No ano passado, a artista lançou seu 4° álbum intitulado “Lust For Life”, que pode ser traduzido como “Tesão pela vida”, onde ainda exalta uma espécie de amor trágico em suas letras, mas que mostra uma perspectiva diferente da vida, deixando pra trás toda aquela ideia de o trágico ser algo atrativo.
Link completo pra quem quiser ouvir:
Comentários
Postar um comentário